quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Nutrição e Alzheimer

A doença de Alzheimer (DA), ou mal de Alzheimer, é uma desordem neurodegenerativa progressiva que representa a principal causa de demência no mundo.


Fatores dietéticos, tais como antioxidantes, vitaminas, polifenóis, e peixes podem reduzir o risco de DA, enquanto os ácidos graxos saturados, a ingestão de alto teor calórico e excesso de consumo de álcool foram identificados como fatores de risco.

Estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de peixe pode reduzir o risco de demência e DA. Efeito associado com os ácidos graxos ômega-3, EPA e DHA. 

O consumo frequente de frutas e vegetais pode diminuir o risco de DA e demência. Frutas e vegetais são ricos em antioxidantes e compostos bioativos (por exemplo, vitamina E, vitamina C, carotenoides e flavonoides) e pobres em gorduras saturadas. 

Um menor consumo de leite ou produtos lácteos foi associado com função cognitiva deficiente. Laticínios, ricos em vitamina D, fósforo e magnésio, podem reduzir o risco de comprometimento cognitivo, diminuindo alterações vasculares e alterações estruturais cerebrais que ocorrem com o declínio cognitivo. No entanto, o consumo de produtos lácteos integrais pode ser associado com o declínio cognitivo em idosos.

Café pode ser associado com um risco diminuído de DA. Há uma tendência para efeito protetor da cafeína na DA. O café pode ser a melhor fonte de cafeína para se proteger contra DA devido a um componente no café que estabelece sinergias com a cafeína para aumentar seletivamente citocinas plasmáticas. 

O consumo de chá foi associado a menores riscos de comprometimento cognitivo, e o efeito protetor não foi limitado a um determinado tipo de chá. O chá preto melhorou a atenção auditiva e visual. Polifenóis do chá verde podem inibir o comprometimento cognitivo por meio da modulação do estresse oxidativo.

Estudos epidemiológicos sugerem que a ingestão leve a moderada de álcool foi associada com um risco reduzido de DA. O resveratrol e outros polifenóis presentes no vinho tinto, reduziram a formação de placa protegeram contra a neurotoxicidade.

Apesar dos estudos epidemiológicos apresentarem efeitos benéficos contra o Alzheimer, mais pesquisas são necessárias para melhorar a qualidade das evidências relativas à associação de nutrientes, alimentos e padrões alimentares com Alzheimer.

Referência:
http://www.hindawi.com/journals/bmri/2013/524820/

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