quinta-feira, 24 de abril de 2014

Consumo de frituras aumenta risco genético de obesidade

Estudos demonstram que o consumo de alimentos fritos está positivamente associado com a obesidade e as doenças crônicas relacionadas.


Estudo publicado na revista British Medical Association (BMJ) avaliou as interações entre a predisposição genética e o consumo de alimentos fritos em relação ao índice de massa corporal (IMC) e obesidade.

Foram avaliados o consumo de frituras e outros fatores dietéticos de aproximadamente 40 mil homens e mulheres norte-americanos por meio de questionário de frequência alimentar semi-quantitativo. Os participantes foram questionados sobre a frequência que eles consumiram alimentos fritos em casa e fora de casa. Também foram avaliados o peso corporal e a altura para o cálculo do IMC.

Foram selecionados 32 polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de 32 genes associados com a obesidade para a genotipagem e cálculo do risco genético para a obesidade.

Os pesquisadores observaram que os indivíduos com o maior risco genético para obesidade, ou seja, com um maior número de polimorfismos, apresentavam maior IMC e maior consumo de frituras por semana (≥4 vezes/semana). Portanto, a associação genética com a obesidade foi reforçada com um maior consumo de alimentos fritos.

Além disso, verificaram que a alteração em genes que atuam no sistema nervoso central, como GNPDA2 (glucosamine-6-phosphate deaminase 2), NEGR1 (neuronal growth regulator 1), SEC16B (SEC16 homolog B) e MC4R (melanocortin 4 receptor), modifica significativamente a preferência pelo consumo de alimentos fritos, principalmente quando também há polimorfismo no gene FTO (fat mass and obesity-associated protein).

Portanto, os resultados demonstram que as influências genéticas sobre a obesidade são amplificadas pelo consumo regular de alimentos fritos, destacando a importância de reduzir o consumo de alimentos fritos em indivíduos geneticamente predispostos à obesidade.

Referência

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Como evitar produtos deteriorados na Páscoa

Com o aumento das compras para a Semana Santa, a Vigilância Sanitária do Rio divulgou os procedimentos que devem ser tomados para se evitar riscos à saúde com o consumo de produtos deteriorados ou contaminados.

"Bacalhau: Todo produto salgado deve ser armazenado em local seco e arejado. A ressalga das peças é proibida, pois mascara os primeiros sinais de deterioração do produto e aumenta seu peso. Não compre bacalhau que tenha manchas rosadas ou vermelhas na superfície das peças, o que indica contaminação por bactérias que se desenvolvem em produtos com alta concentração de sal. Rejeite também produtos com a presença de insetos, larvas, fungos ou bolores (pequenos pontos pretos).



Frutos do mar em geral: Os frutos do mar devem ser comercializados preferencialmente inteiros, para serem limpos e filetados na presença do consumidor. O pescado filetado ou em postas deve ser exposto à venda em balcão refrigerado, abastecido com gelo de água potável, em quantidade suficiente para manter a temperatura em torno de 0º C.

Somente adquira frutos do mar congelados quando devidamente embalados e rotulados, com dados do fabricante, número de registro, data de fabricação e validade. Após a compra, transporte-o rapidamente e acondicione-o sob refrigeração até o preparo. Não se deve colocar o pescado sobre folhas (verduras), para decoração, pois há risco de contaminação para os alimentos.



Peixes: A carne deve estar firme e resistente à pressão dos dedos; com escamas brilhantes e bem aderidas à pele; olhos ocupando totalmente as órbitas; guelras úmidas e intactas (nunca esverdeadas); ventre cilíndrico, sem inchaço ou flacidez.

Crustáceos: Camarões, siris e caranguejos devem ter cheiro próprio e agradável, carapaça aderida ao corpo. Camarões devem ser comercializados com cabeça e descascados somente na presença do consumidor, salvo no caso de terem sido embalados por uma indústria.



Moluscos: As ostras e os mariscos devem apresentar a concha fechada e retenção de água limpa em seu interior e serem consumidos preferencialmente cozidos. Lulas e polvos devem apresentar coloração arroxeada, pele lisa e úmida, carne elástica, com olhos vivos e salientes nas órbitas.

Azeite: Pode ser embalado em lata ou vidro, não adquira embalagens danificadas, enferrujadas, amassadas ou estufadas. O azeite deve ter consistência fluida, aroma e cor característicos. Observe se consta na rotulagem os dados do fabricante, do país de origem, do estabelecimento produtor/importador, prazos de validade, data de fabricação e lote. A fraude mais comum é a mistura de azeite com óleo vegetal (soja), neste caso, a denominação correta do deve ser óleo composto.

Chocolate: É importante tomar alguns cuidados na hora da escolha. Não adquira produtos com embalagem danificada, amassados, quebrados ou amolecidos; observe a rotulagem, que deve conter marca, dados do fabricante, lista de ingredientes, lote, datas de fabricação e validade. Os chocolates são produtos isentos de registro no Ministério da Saúde, à exceção dos diet, com registro obrigatório.



Os produtos artesanais também devem conter rotulagem completa. Existem indústrias caseiras legalizadas, que atendem às normas sanitárias vigentes. Não compre produtos de locais clandestinos, sem procedência, pois podem conter substâncias nocivas à saúde ou ser preparados em condições de higiene insatisfatórias."


Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2014/04/14/como-evitar-produtos-deteriorados-na-pascoa-531118.asp

terça-feira, 15 de abril de 2014

Orientações de alimentação para a Páscoa

Estamos na época mais doce do ano, a Páscoa! Para muitas pessoas é sinônimo de fartura quando se trata de comida e principalmente, do chocolate.



Veja algumas dicas que preparei para você passar a Páscoa sem ganhar quilinhos extras:

- Antes do feriado, mantenha uma alimentação saudável e balanceada, para evitar o ganho de peso.

- No almoço, consuma primeiro as saladas. Esses alimentos apresentam menos calorias e são ricos em fibras que dão maior sensação de saciedade. Prefira temperos como azeite, limão, vinagre e ervas.


- Quanto as carnes, prefira as carnes magras, peixe e aves (sem pele). Antes de preparar, retire as gorduras visíveis das carnes. E atenção para a bacalhoada, rica em calorias. Controle a quantidade ingerida.

- Para a sobremesa, a melhor opção ainda são as frutas. Evite os doces, pois só acrescentam calorias à sua refeição.

- Mas se a opção for o chocolate, prefira aqueles com mais de 70% de cacau. Além de possuir uma quantidade menor de açúcar, o cacau tem funções antioxidantes que protegem nossas células contra o ataque de radicais livres, prevenido doenças. Já o chocolate branco não apresenta este benefício, pois é feito de manteiga de cacau.

- Fracione o consumo de chocolate. Evite comer uma caixa de bombons ou um ovo de Páscoa inteiro em um único dia. Comer em pequenas porções (30 a 40g/dia) diminui o risco de você desistir da sua dieta.



- Caso você abuse no consumo de chocolate, não tente compensar ficando em jejum nas próximas refeições. Além disso, evite substituir uma refeição por uma quantidade maior de chocolate, pois não basta equilibrar apenas as calorias! Seu organismo precisa de nutrientes!

- Lembre-se que o chocolate diet é tão calórico quanto os tradicionais! Não pense que por ser diet você pode comer a vontade. O chocolate diet apresenta restrição de açúcar mas muitas vezes a quantidade de gordura e calorias é maior do que o produto tradicional. Por isso fique atento aos rótulos e composição nutricional presentes nas embalagens.


- E não se esqueça de se exercitar! A atividade física aumenta o gasto de energia e, assim, minimizará os prejuízos que o excesso alimentar trará.


Desejo a todos uma Feliz Páscoa!