sexta-feira, 30 de maio de 2014

Consumo de vegetais crucíferos reduz inflamação em mulheres

Estudos demonstram que o maior consumo de vegetais crucíferos ou seus constituintes reduzem a inflamação em animais. Semelhante a muitos alimentos de origem vegetal, os vegetais crucíferos são ricos em vitaminas antioxidantes e fitoquímicos.

Vegetais crucíferos incluem o brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, radichio, repolho, wasabi, entre outros.

Vegetais crucíferos
 
Estudo publicado na Journal of Academy of Nutrition and Dietetics demonstrou os benefícios do consumo de vegetais crucíferos devido aos efeitos anti-inflamatórios em mulheres saudáveis.

O objetivo do estudo foi avaliar as associações de consumo de vegetais com marcadores inflamatórios e estresse oxidativo entre 1.005 mulheres chinesas de meia-idade (idade média de 58 anos). O consumo dos alimentos foi avaliado por questionário de freqüência alimentar.  Foram avaliados principalmente o consumo dos vegetais crucíferos comumente consumidos nesta população: couve chinesa, repolho verde, repolho chinês (napa), couve-flor, nabo e rabanete.
O consumo dos vegetais crucíferos foi categorizado em 5 níveis: nível 1 (≤ 42,5 g/dia); nível 2 (42,6-68,4 g/dia); nível 3 (68,5-98,8 g/dia); nível 4 (98,9-140,5 g/dia); nível 5 (> 140,6 g/dia).
Os autores demonstraram que as concentrações dos marcadores inflamatórios - fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), interleucina-1β (IL-1β) e interleucina-6 (IL-6) - foram menores entre as mulheres com maior consumo de vegetais crucíferos, indicando o papel importante dos vegetais crucíferos na modulação da inflamação.

Este estudo sugere que os benefícios previamente observados de consumo de vegetais crucíferos podem ser, em parte, associados aos efeitos anti-inflamatórios desses vegetais.

No entanto, mais estudos devem ser conduzidos para esclarecer quais os componentes específicos dos vegetais crucíferos são responsáveis ​​pela redução da inflamação sistêmica e seus efeitos na saúde.

Referência