Estudos demonstram que o maior consumo de vegetais crucíferos ou seus constituintes reduzem a inflamação em animais. Semelhante a muitos alimentos de origem vegetal, os vegetais crucíferos
são ricos em vitaminas antioxidantes e fitoquímicos.
Vegetais crucíferos incluem o brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, radichio, repolho, wasabi, entre outros.
Vegetais crucíferos incluem o brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, radichio, repolho, wasabi, entre outros.
Vegetais crucíferos |
Estudo publicado na Journal of Academy of Nutrition and Dietetics demonstrou os benefícios do consumo de vegetais crucíferos devido aos efeitos anti-inflamatórios em mulheres saudáveis.
O objetivo do estudo foi avaliar as associações de consumo de vegetais com marcadores inflamatórios e estresse oxidativo entre 1.005 mulheres chinesas de meia-idade (idade média de 58 anos). O consumo dos alimentos foi avaliado por questionário de freqüência alimentar. Foram avaliados principalmente o consumo dos vegetais crucíferos comumente
consumidos nesta população: couve chinesa, repolho verde,
repolho chinês (napa), couve-flor, nabo e rabanete.
O consumo dos vegetais crucíferos foi categorizado em 5 níveis: nível 1
(≤ 42,5 g/dia); nível 2 (42,6-68,4 g/dia); nível 3 (68,5-98,8 g/dia);
nível 4 (98,9-140,5 g/dia); nível 5 (> 140,6 g/dia).
Os autores demonstraram que as concentrações dos marcadores inflamatórios - fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), interleucina-1β (IL-1β) e interleucina-6 (IL-6) - foram menores entre as mulheres com maior consumo de vegetais crucíferos, indicando o papel importante dos vegetais crucíferos na modulação da inflamação.
Este estudo sugere que os benefícios previamente observados de consumo de vegetais crucíferos podem ser, em parte, associados aos efeitos anti-inflamatórios desses vegetais.
No entanto, mais estudos devem ser conduzidos para esclarecer quais os componentes específicos dos vegetais crucíferos são responsáveis pela redução da inflamação sistêmica e seus efeitos na saúde.
Referência