Gestantes consomem cafeína diariamente. Estudo publicado na BMC Medicine avaliou a associação entre a ingestão de cafeína pela gestante, a partir de diferentes fontes, e a duração da gestação, particularmente o risco de aborto espontâneo, o peso ao nascer e o bebê ser pequeno para idade gestacional (PIG).
Foram avaliadas 59.123 gestantes sem complicações, e a ingestão de cafeína foi relatada nas semanas 17, 22 e 30 de gestação.
A principal fonte de cafeína foi o café, mas o chá e o chocolate foram as principais fontes para as mulheres com baixo consumo de cafeína.
A mediana de consumo de cafeína pré-gestacional foi de 126 mg/dia, 44 mg/dia na 17ª semana e 62 mg/dia na 30ª semana.
A mediana de consumo de cafeína pré-gestacional foi de 126 mg/dia, 44 mg/dia na 17ª semana e 62 mg/dia na 30ª semana.
A cafeína do café foi associada com prolongamento da gestação. A ingestão de cafeína de diferentes fontes foi associada com menor peso ao nascer.
O consumo de 200 a 300 mg de cafeína aumentou a probabilidade para PIG, em comparação com 0 a 50mg/dia.
"À medida que aumenta o risco para PIG, mesmo as gestantes seguindo as recomendações oficiais de um consumo máximo de 200 mg/dia de cafeína, esta associação deve ser investigada e as recomendações reavaliadas." concluem os autores.
Fonte: Sengpiel, V. et al. Maternal caffeine intake during pregnancy is associated with birth weight but not with gestational length: results from a large prospective observational cohort study. BMC Medicine. 2013.
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